Pé-de-Cachimbo
iê-iê-iês from the cryptdomingo, maio 01, 2011
mas o que eu tava querendo escrever mesmo era sobre as gravações musicais que tô fazendo no momento. fazer uma espécie de diário de gravação/produção... fica pra próxima oportunidade.
ainda com relação a esse documentário abaixo, ao ler uma crítica sobre um outro documentário que dizia que hoje em dia existe uma espécie de fórmula documental em que o cara já começa a ver o lance com a intenção de "ficar sabido" em relação a algum tema... que poucas são as experiências em algo mais subjetivo e existencial como a proposta pelo tal filme criticado. pode ser. penso que esse tipo de crítica e sua contestação passam pelo terreno da antiga discussão de "cinema comercial x cinema de arte", para a qual não vejo muito sentido em tomar posições fixas.
hoje eu assumo sem qualquer pudor que não é toda hora que tenho saco pra ver filmes, quanto mais "filmes artísticos"... é lógico que o fator "interesse pessoal" prevalece nessas horas. o assunto "história dos videogames" desperta a minha atenção a ponto de eu estar disposto a ver documentários "tradicionais" ou "inovadores" sobre o assunto.
hoje eu assumo sem qualquer pudor que não é toda hora que tenho saco pra ver filmes, quanto mais "filmes artísticos"... é lógico que o fator "interesse pessoal" prevalece nessas horas. o assunto "história dos videogames" desperta a minha atenção a ponto de eu estar disposto a ver documentários "tradicionais" ou "inovadores" sobre o assunto.
Discovery Channel: A Era do Vídeo Game - Ep. 1 - Parte 5
Incrível como essa série de videos soou-me como uma sondagem arqueológica em meu próprio passado. A Era do Video Game, em 5 episódios. Passei o domingo praticamente inteiro vendo isso.
puxa, puxa mas que puxa. quanto tempo faz que não escrevo nada por aqui. ainda mais porque apaguei uma enxurrada de posts queima-filme, então o último post data de julho de 2009.
acho que a tendência é ter mais auto-censura ao ir ficando mais velho. ou pelo menos ter mais auto-crítica... não sei.
na verdade acho que hoje tenho mais medo de me expor, expor minha vida pessoal deliberadamente.
vivo praticamente uma vida dupla como professor e pretenso músico-produtor ("pretenso" porque ainda não ganho a vida profissionalmente com isso). não me sinto confortável em fornecer aos meus alunos o meu avatar "psicodélico" por uma série de motivos que não tenho saco pra falar no momento.
mas, ecce homo.
aqui estou eu, o mesmo adultescente mamão que um dia quis ter um blog, quis tentar entender um pouco de si e do mundo através do espelho da escrita...
não sei até que ponto funcionou. mas gosto de escrever/emitir. ponto. gosto de interagir com leitores/receptores (que também podem ser escritores/emissores). ponto. isso já é motivo suficiente.
acho que a tendência é ter mais auto-censura ao ir ficando mais velho. ou pelo menos ter mais auto-crítica... não sei.
na verdade acho que hoje tenho mais medo de me expor, expor minha vida pessoal deliberadamente.
vivo praticamente uma vida dupla como professor e pretenso músico-produtor ("pretenso" porque ainda não ganho a vida profissionalmente com isso). não me sinto confortável em fornecer aos meus alunos o meu avatar "psicodélico" por uma série de motivos que não tenho saco pra falar no momento.
mas, ecce homo.
aqui estou eu, o mesmo adultescente mamão que um dia quis ter um blog, quis tentar entender um pouco de si e do mundo através do espelho da escrita...
não sei até que ponto funcionou. mas gosto de escrever/emitir. ponto. gosto de interagir com leitores/receptores (que também podem ser escritores/emissores). ponto. isso já é motivo suficiente.
sexta-feira, julho 24, 2009
video novo do Of Montreal não necessita de maiores justificações...
o homem-árvore e a coelha-ninja do sexo sangrento
segunda-feira, junho 22, 2009
flip
jogar videogame em determinada época da minha vida era uma das coisas mais divertidas a serem feitas...
esse jogo ao lado mesmo, "Gun Smoke" no NES 8 bits, eu secava muito nos playtimes da vida... deveria ter uns 8 / 9 anos e lembro exatamente do meu cuidado num fliperama de rua em Itamaracá, ao descobrir um código que dava continues infinitos nele: se os vendedores de fichas (que detinham os "meios") descobrissem o truque, poderiam pôr fim à minha mamata.
é engraçado como esse e outros joguinhos de Nintendo são primos pobres de alguns "arcade games" - que tinham gráficos bem melhores (acho que de 16 bits - coisa que só chegou no Brasil, atrasadamente, com videogames como o Supernintendo e Megadrive). Mas mesmo assim, esse tipo de gráfico (8 bits) já era algo há anos luz da tosqueira do Atari: o equivalente a ter um fliperama em casa.
outra coisa que lembro é de como eu namorava jogos que via em revistas - e que eram de acesso escasso antes da total popularização dos videogames. eu chegava ao nível paranóico de criar o jogo na minha mente, imaginando-o a partir de poucos frames fotografados. cheguei a fazer jogos de tabuleiro, imaginando o cenário de alguns deles. esse (à direita) era um dos que eu namorava. só fui experimentar jogá-lo agora, cerca de 20 anos depois, e me decepcionei com o reaproveitamente barato de "castelvania" que ele é. na época eu tava me fudendo pra isso. minha imaginação deixava tudo tão realístico...
Mega Drive, nessa época ainda era coisa de outro mundo...
mas o paraíso na terra veio com o Top Game, que era um nintendo genérico - produzido pela CCE, acho - compatível com os formatos americano (cartucho grandão) e japonês (cartucho pequeno-retangular). o preço era bastante acessível e eu finalmente pude comprar um... e deixar de esperar a boa vontade dos pirraias fominhas da rua pra me deixarem jogar no deles.
*************
esses posts passadistas são engraçados. os adultos da minha época de criança lembravam de suas pipas, peões e etc- os meninos de hoje lembram de seus videogames e computadores. mas eu tive uma infância bastante marcada ainda por essas brincadeiras "tradicionais", não-virtuais...
*************
por sinal, voltei a andar de bicicleta (graças a Iuri, que emprestou-me a bike dele que tava encostada no apartamento). lembrar de bicicleta ao falar de brinquedos... acho que pra mim ela ainda tem esse "contorno", por mais que quando o cara fique adulto comece a dizer que se trata de um meio de transporte e até encare seu uso como um ato político de rejeição à "sociedade do automóvel".
jogar videogame em determinada época da minha vida era uma das coisas mais divertidas a serem feitas...esse jogo ao lado mesmo, "Gun Smoke" no NES 8 bits, eu secava muito nos playtimes da vida... deveria ter uns 8 / 9 anos e lembro exatamente do meu cuidado num fliperama de rua em Itamaracá, ao descobrir um código que dava continues infinitos nele: se os vendedores de fichas (que detinham os "meios") descobrissem o truque, poderiam pôr fim à minha mamata.
é engraçado como esse e outros joguinhos de Nintendo são primos pobres de alguns "arcade games" - que tinham gráficos bem melhores (acho que de 16 bits - coisa que só chegou no Brasil, atrasadamente, com videogames como o Supernintendo e Megadrive). Mas mesmo assim, esse tipo de gráfico (8 bits) já era algo há anos luz da tosqueira do Atari: o equivalente a ter um fliperama em casa.
outra coisa que lembro é de como eu namorava jogos que via em revistas - e que eram de acesso escasso antes da total popularização dos videogames. eu chegava ao nível paranóico de criar o jogo na minha mente, imaginando-o a partir de poucos frames fotografados. cheguei a fazer jogos de tabuleiro, imaginando o cenário de alguns deles. esse (à direita) era um dos que eu namorava. só fui experimentar jogá-lo agora, cerca de 20 anos depois, e me decepcionei com o reaproveitamente barato de "castelvania" que ele é. na época eu tava me fudendo pra isso. minha imaginação deixava tudo tão realístico...Mega Drive, nessa época ainda era coisa de outro mundo...
mas o paraíso na terra veio com o Top Game, que era um nintendo genérico - produzido pela CCE, acho - compatível com os formatos americano (cartucho grandão) e japonês (cartucho pequeno-retangular). o preço era bastante acessível e eu finalmente pude comprar um... e deixar de esperar a boa vontade dos pirraias fominhas da rua pra me deixarem jogar no deles.
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esses posts passadistas são engraçados. os adultos da minha época de criança lembravam de suas pipas, peões e etc- os meninos de hoje lembram de seus videogames e computadores. mas eu tive uma infância bastante marcada ainda por essas brincadeiras "tradicionais", não-virtuais...
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por sinal, voltei a andar de bicicleta (graças a Iuri, que emprestou-me a bike dele que tava encostada no apartamento). lembrar de bicicleta ao falar de brinquedos... acho que pra mim ela ainda tem esse "contorno", por mais que quando o cara fique adulto comece a dizer que se trata de um meio de transporte e até encare seu uso como um ato político de rejeição à "sociedade do automóvel".quinta-feira, junho 11, 2009
clipe queijudo da porra... mas a música é deliciosamente pop-assobiável. eu a conheci e "capturei" numa fita k7, em 93, num programa que passava na rádio cidade, chamado Novas Tendências.
à esquerda do dial, na transamérica, no mesmo horário, passava o let's rock. com marcelo nova descendo a ripa no que ele chamava de "rock da moda" à época (e isso incluía uma grande parte das bandas que eram tocadas no tal novas tendências), e ditando uma volta ao rock n' roll dionisíaco, de três acordes, sem "frescuras modernosas".
confesso que tanto um quanto o outro me influenciaram bastante e foram complementares, em certo sentido.
o NT tinha um apresentador (não me recordo seu nome) econômico com as palavras, limitando-se a dizer o nome das bandas/músicas e algumas poucas informações, enquanto marcelo nova era uma metralhadora giratória, com um senso de proselitismo rock n' roll meio velhaco, mas que às vezes falava coisas que um pré-adolescente verdinho como eu precisava ouvir.
voltando ao Frank & Walters, eles lembram, assim como grande parte do brit pop da época (tá, eles são irlandeses), essa outra "bandinha"
demorei demais pra conhecer The Smiths. tive que passar primeiro por uma tuia outras de bandas que lhe rendiam homenagem (pra não dizer chupação, em alguns casos) como suede, lemonheads e, claro, legião urbana... o motivo ? talvez, mais falta de oportunidade do que "preconceito rocker".
à esquerda do dial, na transamérica, no mesmo horário, passava o let's rock. com marcelo nova descendo a ripa no que ele chamava de "rock da moda" à época (e isso incluía uma grande parte das bandas que eram tocadas no tal novas tendências), e ditando uma volta ao rock n' roll dionisíaco, de três acordes, sem "frescuras modernosas".
confesso que tanto um quanto o outro me influenciaram bastante e foram complementares, em certo sentido.
o NT tinha um apresentador (não me recordo seu nome) econômico com as palavras, limitando-se a dizer o nome das bandas/músicas e algumas poucas informações, enquanto marcelo nova era uma metralhadora giratória, com um senso de proselitismo rock n' roll meio velhaco, mas que às vezes falava coisas que um pré-adolescente verdinho como eu precisava ouvir.
voltando ao Frank & Walters, eles lembram, assim como grande parte do brit pop da época (tá, eles são irlandeses), essa outra "bandinha"
demorei demais pra conhecer The Smiths. tive que passar primeiro por uma tuia outras de bandas que lhe rendiam homenagem (pra não dizer chupação, em alguns casos) como suede, lemonheads e, claro, legião urbana... o motivo ? talvez, mais falta de oportunidade do que "preconceito rocker".
segunda-feira, junho 08, 2009
quando crescer quero compor uma linha de baixo assim...
interpol traz boas lembranças. tempos de QG na vila dos comerciários. andava direto com uma fitinha k7 no walkman que tinha o primeiro disco deles gravado.
sempre havia a eminência de algum fantasma do meu passado sair de um daqueles becos, e eu dar de cara com ele...
muitas figuras lendárias que rondam meu insconsciente.
aliás, vez ou outra, o lugar e essas figuras de minha mitologia particular re-surgem em sonhos de formas enigmáticas, geométricas, labirínticas.
mas, falando em baixo, o da música abaixo (juro que o trocadalho foi involuntário) é, no mínimo, uma referência marota ao reggae (acho que nunca vou escrever esse termo sem achar que esteja errado...
pelo google, eu acertei ! êêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêê
deixa eu escrever pra fixar:
reggae reggae reggae reggae reggae reegae reggee regue ... xapralá.
pois é, a julgar pelas composições no ritmo jamaicano registradas nesse disco ao lado (lançado em 79) por S.G., o namoro com o reggae devia ser uma paixão antiga.
quanto a "bonnie and clyde", é uma das prediletas da casa de todos os tempos. acho fuderoso como a música vai evoluindo com duas levadas rítmicas paralelas - uma mais reta / angular e a outra mais cadenciada / suingada. tem até o que parece ser uma cuíca, de fundo, dando um tom mais surreal ainda à coisa toda.
tanto a música quanto o clipe são o suprassumo do cool.
interpol traz boas lembranças. tempos de QG na vila dos comerciários. andava direto com uma fitinha k7 no walkman que tinha o primeiro disco deles gravado.
sempre havia a eminência de algum fantasma do meu passado sair de um daqueles becos, e eu dar de cara com ele...
muitas figuras lendárias que rondam meu insconsciente.
aliás, vez ou outra, o lugar e essas figuras de minha mitologia particular re-surgem em sonhos de formas enigmáticas, geométricas, labirínticas.
mas, falando em baixo, o da música abaixo (juro que o trocadalho foi involuntário) é, no mínimo, uma referência marota ao reggae (acho que nunca vou escrever esse termo sem achar que esteja errado...
pelo google, eu acertei ! êêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêê
deixa eu escrever pra fixar:
reggae reggae reggae reggae reggae reegae reggee regue ... xapralá.
pois é, a julgar pelas composições no ritmo jamaicano registradas nesse disco ao lado (lançado em 79) por S.G., o namoro com o reggae devia ser uma paixão antiga. quanto a "bonnie and clyde", é uma das prediletas da casa de todos os tempos. acho fuderoso como a música vai evoluindo com duas levadas rítmicas paralelas - uma mais reta / angular e a outra mais cadenciada / suingada. tem até o que parece ser uma cuíca, de fundo, dando um tom mais surreal ainda à coisa toda.
tanto a música quanto o clipe são o suprassumo do cool.
quinta-feira, junho 04, 2009
brinquedo estado de brincadeira é,
acima de tudo,
perspectiva...
papper toys de fundir a cuca em:
http://www.marshallalexander.net/
http://www.papertoys.com/
http://thestateofthings.de/portfolio/papercraft/
http://www.paperrobots1999.com/home.html
http://www.nicebunny.com/downloads/index.php
sábado, maio 23, 2009
Voltar a pôr um blog na ativa é algo que prescinde de álibis... mas que esse disco novo do Tortoise, seria um ótimo, seria:
Tortoise - Beacons of Ancestorship (2009)
http://www.mediafire.com/?ofw5gi3kgt2
Tortoise - Beacons of Ancestorship (2009)
http://www.mediafire.com/?ofw5gi3kgt2
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Muito tempo sem postar aqui, lembrando de vários shows legais vistos durante o ano, sem um comentariozinho sequer publicado... como todo mês de dezembro surgem listas e mais listas de "melhores do ano", eu não poderia ficar de fora - perdendo esse recurso batido mas eficiente... ainda mais em épocas de vacas magras textuais.
Hey, ho, let's go:
LISTA DE SHOWS MEMORÁVEIS EM 2008 PARA OS QUAIS NÃO COMETI UMA MÍSERA NOTA DE RODAPÉ
- Monstro Amor, no IRAQ
- Índia Mãe-da-Lua, no Espaço Cultural Gato no Telhado
- Cidadão Instigado, no Teatro da UFPE
- Carlos Malta, na Igreja da Sé
- Elma, no Burburinho
- Sabiá Sensível, no Quintal do Lima
- Chambaril, na Praça do Arsenal
- Os Insites, no Armazém 14
- Volver, no Teatro Santa Isabel
- Rivotril, no Teatro Santa Isabel
Hey, ho, let's go:
LISTA DE SHOWS MEMORÁVEIS EM 2008 PARA OS QUAIS NÃO COMETI UMA MÍSERA NOTA DE RODAPÉ
- Monstro Amor, no IRAQ
- Índia Mãe-da-Lua, no Espaço Cultural Gato no Telhado
- Cidadão Instigado, no Teatro da UFPE
- Carlos Malta, na Igreja da Sé
- Elma, no Burburinho
- Sabiá Sensível, no Quintal do Lima
- Chambaril, na Praça do Arsenal
- Os Insites, no Armazém 14
- Volver, no Teatro Santa Isabel
- Rivotril, no Teatro Santa Isabel
terça-feira, outubro 07, 2008
Novas sobre a velha Elephant 6
A Elephant 6 Recording Company, eminente coletivo musical que lançou durante os anos 90 bandas como o Olivia Tremor Control, Apples in Stereo, Neutral Milk Hotel, Beulah, Of Montreal e tantas outras, fechou as portas há algum tempo. Mas além de ter disseminado o vírus psicodélico no planeta, influenciando novas bandas sonoramente e em formas cooperativas de criação/produção, mostra que ainda permanece viva em seus tentáculos que estão espalhados por aí. E agora, podemos sentir o gostinho da "reunião do que foi separado" através de um projeto chamado "Major Organ and his Adding Machine", que é o título de um disco lançado em 2001, onde as criações / execuções são feitas por pessoas de várias bandas do coletivo - uma verdadeira big band.
Esse projeto recente é uma mescla de filme + turnê de lançamento com a banda por várias cidades dos EUA. Leiam o release abaixo:
"Major Organ and his Adding Machine!" Orange Twin Records is excited to announce the eminent release of "Major Organ and the Adding Machine," a short film by Joey Foreman and Eric Harris. Thanks to a vast assemblage effort spanning the past decade, the film is nearing completion and will premiere during the E-6 "Holiday Surprise" shows in October. The film is currently being submitted to film festivals and will be coming out as a CD/DVD set in the Fall of 2009. Accompanying the Orange Twin DVD Edition will be the expanded version of the film's soundtrack, originally released in early 2000, that includes several unreleased bonus tracks and illuminating new liner notes by co-director Harris. The film and album stand as the consummate collaboration of the Elephant 6 collective, and feature musical and theatrical contributions from Jeff Mangum, Kevin Barnes, William Cullen Hart, Julian Koster, Andrew Reiger, Dixie Blood Moustache and all and sundry who participated in the hypercreative halcyon days of late-90's Athens, Georgia.
Pois bem, aí embaixo vocês podem sacar o trailler do tal filme:
Parece ser tão malucão quanto o disco,
que vocês podem baixar aqui
A Elephant 6 Recording Company, eminente coletivo musical que lançou durante os anos 90 bandas como o Olivia Tremor Control, Apples in Stereo, Neutral Milk Hotel, Beulah, Of Montreal e tantas outras, fechou as portas há algum tempo. Mas além de ter disseminado o vírus psicodélico no planeta, influenciando novas bandas sonoramente e em formas cooperativas de criação/produção, mostra que ainda permanece viva em seus tentáculos que estão espalhados por aí. E agora, podemos sentir o gostinho da "reunião do que foi separado" através de um projeto chamado "Major Organ and his Adding Machine", que é o título de um disco lançado em 2001, onde as criações / execuções são feitas por pessoas de várias bandas do coletivo - uma verdadeira big band.
Esse projeto recente é uma mescla de filme + turnê de lançamento com a banda por várias cidades dos EUA. Leiam o release abaixo:
"Major Organ and his Adding Machine!" Orange Twin Records is excited to announce the eminent release of "Major Organ and the Adding Machine," a short film by Joey Foreman and Eric Harris. Thanks to a vast assemblage effort spanning the past decade, the film is nearing completion and will premiere during the E-6 "Holiday Surprise" shows in October. The film is currently being submitted to film festivals and will be coming out as a CD/DVD set in the Fall of 2009. Accompanying the Orange Twin DVD Edition will be the expanded version of the film's soundtrack, originally released in early 2000, that includes several unreleased bonus tracks and illuminating new liner notes by co-director Harris. The film and album stand as the consummate collaboration of the Elephant 6 collective, and feature musical and theatrical contributions from Jeff Mangum, Kevin Barnes, William Cullen Hart, Julian Koster, Andrew Reiger, Dixie Blood Moustache and all and sundry who participated in the hypercreative halcyon days of late-90's Athens, Georgia.
Pois bem, aí embaixo vocês podem sacar o trailler do tal filme:
Parece ser tão malucão quanto o disco,
que vocês podem baixar aqui
segunda-feira, outubro 06, 2008
SUECOS QUE VALEM O DOWNLOAD
Dungen - 4
Dungen - 4Confesso que mesmo gostando do Dungen, nunca tive tesão em ir atrás de outros trabalhos dos caras além do Ta Det Lugnt (2004). Identifiquei-me bastante desde a primeira vez que os escutei em disco mas decepcionei-me um pouco com o show que eles fizeram aqui em Recife no ano de 2005, por não terem conseguido reproduzir um terço de todo aquele climão das músicas. Agora, do nada, veio-me recentemente um lampejo de descobrir o que eles fizeram durante esses quatro anos desde o lançamento de Ta Det Lugnt, com o qual obtiveram reconhecimento da crítica especializada mundial. Daí baixei o mais recente deles, intitulado "4" - que, segundo o AMG, é o sexto (!) disco da banda - e já estou curiosíssimo pra baixar os anteriores. Além de mostrar um amadurecimento musical monstruoso, "4" é a prova de que o Dungen se vacilar é a melhor banda sueca da atualidade. Os acessos de fuzz desgovernado do Ta Det Lugnt aqui estão dosados e inseridos numa complexidade prog-orquestral (sem esquecer do groove) que em alguns momentos lembra-me o saudoso Som Imaginário. As melodias vocais de Gustav Ejstes fogem do óbvio talvez auxiliadas pela sonoridade ímpar do idioma sueco - quanto ao que parece, ainda não fizeram e nem farão concessões, pois já poderiam estar num patamar muito maior de reconhecimento caso cantassem em inglês.
quinta-feira, outubro 02, 2008
MEMORABILIA IV
tá bom essa por hoje senão vou amanhecer o dia aqui só postando troços empoeirados. essa fitinha foi gravada do Incesticide em vinil, que o amigo de um amigo meu do Colégio Dom Bosco de Olinda tinha. eu pirei desgovernadamente nesse disco. na época não tinha qualquer informação com relação às faixas, não sabia que haviam versões de bandas como Vaselines e Devo. só sabia que gostava bastante desse disco.
p.s.: dêem um desconto pro fundo trash (tá pensando que nessa época havia edição computadorizada, nego ?)
p.s.2: reparem nos nomes das músicas que gravei pra "completar" os lados... \m/ devo ter gravado das dezenas de discos do Iron Maiden que Bruno levava lá pra casa O_o
p.s.3: de quem será esse telefone anotado na aba interior do encarte ? hum...
tá bom essa por hoje senão vou amanhecer o dia aqui só postando troços empoeirados. essa fitinha foi gravada do Incesticide em vinil, que o amigo de um amigo meu do Colégio Dom Bosco de Olinda tinha. eu pirei desgovernadamente nesse disco. na época não tinha qualquer informação com relação às faixas, não sabia que haviam versões de bandas como Vaselines e Devo. só sabia que gostava bastante desse disco.
p.s.: dêem um desconto pro fundo trash (tá pensando que nessa época havia edição computadorizada, nego ?)
p.s.2: reparem nos nomes das músicas que gravei pra "completar" os lados... \m/ devo ter gravado das dezenas de discos do Iron Maiden que Bruno levava lá pra casa O_o
p.s.3: de quem será esse telefone anotado na aba interior do encarte ? hum...
MEMORABILIA III
se segura aí nas paredes do túnel do tempo. capinha de Dagobah Sessions, fita demo dos "vovôs indies" daqui, o Supersoniques. a gravação em dois canais é loufai até os dentes !
se segura aí nas paredes do túnel do tempo. capinha de Dagobah Sessions, fita demo dos "vovôs indies" daqui, o Supersoniques. a gravação em dois canais é loufai até os dentes !
MEMORABILIA II
essa é uma rara fita demo da banda mais psicotrópica surgida nos arredores do Recife pelos anos 90, o Gnomos da Metrópole.
essa é uma rara fita demo da banda mais psicotrópica surgida nos arredores do Recife pelos anos 90, o Gnomos da Metrópole.
MEMORIABILIA
capa da fita k7 na qual gravei o Samba Esquema Noise, creio eu que no ano de lançamento do cd pelo selo Banguela. o cd era do irmão de Paulo Maconha, Arnaldo - se não me falha a memória - de quem eu gravei vários vinis e cds raros à época. a foto da banda era de uma revista Bizz. fiz uma colagem bem quarta série, com um fundo de revista preto por trás e alguns desenhos feitos com a tesoura arranhando esse fundo... viejos tempos, muchacho.
capa da fita k7 na qual gravei o Samba Esquema Noise, creio eu que no ano de lançamento do cd pelo selo Banguela. o cd era do irmão de Paulo Maconha, Arnaldo - se não me falha a memória - de quem eu gravei vários vinis e cds raros à época. a foto da banda era de uma revista Bizz. fiz uma colagem bem quarta série, com um fundo de revista preto por trás e alguns desenhos feitos com a tesoura arranhando esse fundo... viejos tempos, muchacho.
quinta-feira, setembro 25, 2008
MISTICISMO LOUNGE NOISE
Aí vão dois discos recém-descobertos que, apesar do tempo cronológico que os separam, estão unidos por uma mesma força cósmica atemporal (sooooó):
Pedro Santos - Krishnanda (1968)
Por obra do acaso (ou não, já que o assunto aqui é misticismo), achei esse disco hoje no experimental etc, e ao ver as referências estéticas dos títulos das músicas / disco e da capa não tive dúvidas de que seria no mínimo interessante (além do simples fato dele estar num blog como esse, que traz a nata da música experimental feita no mundo). Dito e feito. Inicialmente achei tratar-se de um Noriel Vilela mais "ambient", mas o cara vai bem mais além. Diria que ele está mais pra o grande Moacir Santos ou Marcos Vale. Li por aí que ele foi um percussionista muito requisitado entre medalhões como Elis, Baden Powell (que tem uma música em sua dedicatória)... A instrumentação do disco em certos momentos chega a ser alienígena. Além de muita percussão, guitarras e órgãos, xilofones e orquestração de cordas/metais (que em alguns temas considero desnecessária, tornando meio meloso o que deveria ser mais rústico - mas nada que comprometa o geral), dizem que Pedro fabricava instrumentos - deve haver algum(s) dele(s) nesse disco. Em alguns momentos as músicas soam como cumbias feitas numa selva latina, noutros como pontos de umbanda, noutros música lounge exótica, sempre recheadas de sons da natureza como cantos de pássaros e de rios. Fui saber da existência desse disco agora a pouco e sinto que ele ainda me acompanhará por muito tempo. "... aquele que na palavra entender, no nome não se prender, pode ver bem quem eu sou. Mas quem no pé da letra cair, do nome não vai sair, porque no nome não estou..." é a mensagem de uma das músicas que serve pra alertar que o conteúdo deste texto pouco ou quase nada diz sobre essa obra enigmática. "Procurando por fora você não terá nem sinal", meu velho.
Akron Family - Meek Warrior (2006)
Outra pérola mística que reencontrei recentemente vasculhando cds de back-up. "Blessing Force" me pegou de jeito com sua atmosfera ruidosa-freejazzística que cessa para a introdução de um coro de louvor às forças da natureza (talvez o principal tema do disco). O Akron/Family tem sido definido como uma espécie de culto religioso, mas pelas poucas declarações que li dos integrantes, eles apenas se apropriam de alguns aspectos da música religiosa esteticamente, não há nenhum caráter iniciático ou de seita no grupo. A ruidosa faixa de abertura vai cendendo espaço para inflexões acústicas um pouco mais folk/tradicionais - apesar de sempre pairar no ar aquela impressão de tratar-se de um Animal Collective que ouviu rock progressivo demais. O clima volta a pesar na faixa 6 - a quase prog "The Rider (Dolphin Song)". "Love and Space", que vem em seguida, é um "hino de louvor", cantado à capella, que costuma abrir as apresentações da banda (eles já se apresentaram aqui no Brasil, no Resfest, ano passado, e abriram o show com ela - podem procurar no youtube que tem). Baixei os outros discos deles pra sacar - se tiverem a metade do brilho que este tem já me dou por satisfeito.
Aí vão dois discos recém-descobertos que, apesar do tempo cronológico que os separam, estão unidos por uma mesma força cósmica atemporal (sooooó):
Pedro Santos - Krishnanda (1968)Por obra do acaso (ou não, já que o assunto aqui é misticismo), achei esse disco hoje no experimental etc, e ao ver as referências estéticas dos títulos das músicas / disco e da capa não tive dúvidas de que seria no mínimo interessante (além do simples fato dele estar num blog como esse, que traz a nata da música experimental feita no mundo). Dito e feito. Inicialmente achei tratar-se de um Noriel Vilela mais "ambient", mas o cara vai bem mais além. Diria que ele está mais pra o grande Moacir Santos ou Marcos Vale. Li por aí que ele foi um percussionista muito requisitado entre medalhões como Elis, Baden Powell (que tem uma música em sua dedicatória)... A instrumentação do disco em certos momentos chega a ser alienígena. Além de muita percussão, guitarras e órgãos, xilofones e orquestração de cordas/metais (que em alguns temas considero desnecessária, tornando meio meloso o que deveria ser mais rústico - mas nada que comprometa o geral), dizem que Pedro fabricava instrumentos - deve haver algum(s) dele(s) nesse disco. Em alguns momentos as músicas soam como cumbias feitas numa selva latina, noutros como pontos de umbanda, noutros música lounge exótica, sempre recheadas de sons da natureza como cantos de pássaros e de rios. Fui saber da existência desse disco agora a pouco e sinto que ele ainda me acompanhará por muito tempo. "... aquele que na palavra entender, no nome não se prender, pode ver bem quem eu sou. Mas quem no pé da letra cair, do nome não vai sair, porque no nome não estou..." é a mensagem de uma das músicas que serve pra alertar que o conteúdo deste texto pouco ou quase nada diz sobre essa obra enigmática. "Procurando por fora você não terá nem sinal", meu velho.
Faixas:
1. ritual negro
2. água viva
3. um só
4. sem sombra
5. savana
6. advertência
7. quem sou eu
8. flor de lotus
9. dentro da selva
10. desengano da visita
11. dualaranbindu
2. água viva
3. um só
4. sem sombra
5. savana
6. advertência
7. quem sou eu
8. flor de lotus
9. dentro da selva
10. desengano da visita
11. dualaranbindu
Akron Family - Meek Warrior (2006)Outra pérola mística que reencontrei recentemente vasculhando cds de back-up. "Blessing Force" me pegou de jeito com sua atmosfera ruidosa-freejazzística que cessa para a introdução de um coro de louvor às forças da natureza (talvez o principal tema do disco). O Akron/Family tem sido definido como uma espécie de culto religioso, mas pelas poucas declarações que li dos integrantes, eles apenas se apropriam de alguns aspectos da música religiosa esteticamente, não há nenhum caráter iniciático ou de seita no grupo. A ruidosa faixa de abertura vai cendendo espaço para inflexões acústicas um pouco mais folk/tradicionais - apesar de sempre pairar no ar aquela impressão de tratar-se de um Animal Collective que ouviu rock progressivo demais. O clima volta a pesar na faixa 6 - a quase prog "The Rider (Dolphin Song)". "Love and Space", que vem em seguida, é um "hino de louvor", cantado à capella, que costuma abrir as apresentações da banda (eles já se apresentaram aqui no Brasil, no Resfest, ano passado, e abriram o show com ela - podem procurar no youtube que tem). Baixei os outros discos deles pra sacar - se tiverem a metade do brilho que este tem já me dou por satisfeito.
Faixas:
1. Blessing Force
2. Gone Beyond
3. Meek Warrior
4. No Space In This Realm
5. The Lightning Bolt Of Compassion
6. The Rider (Dolphin Song)
7. Love And Space
quarta-feira, setembro 17, 2008
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