Pé-de-Cachimbo

iê-iê-iês from the crypt

quinta-feira, janeiro 29, 2004

 
MÊS MORTO

diferentemente do que eu achava, o mês de fevereiro vai ser quase-morto pro pasárgada. medinho tá só esperando o ensaio desse fim de semana (que, provavelmente iremos registrar em cd, lá no CAMPE Studio) pra ir de mala e cuia pra sua terra natal - cabrobó (não, ele não é adepto da verdinha) - passar umas três semanas por lá. o pior é que já tínhamos agendado com o capibar de tocarmos no projeto que o parafusa e o rádio de outono estão promovendo quinzenalmente por lá. foda. outro contratempo fica por conta do nosso mais novo integrante, pablo gouveia (percussão e efeitos). o cara tá viajando constantemente pro rio de janeiro a trabalho, o que torna totalmente imprevisível sua presença em ensaios e shows nossos. sem falar que, quando medinho estiver de volta, provavelmente o carnaval estará batendo à porta... tomara que o mês de março nos redima.

 
DREAM #9

sonhei que o prédio abandonado ao lado do meu estava habitado por várias famílias - e não eram famílias de "sem-tetos" quem o invadira... eram de classe média. eu via, da janela, paulo procurando por mim em outro lugar e, pelo que deduzi, disseram a ele onde seria o lugar correto. só que ele foi no edifício errado - justamente aquele onde fica o prédio abandonado (povoado nesse sonho). sei que entrei lá (não sei se atrás de paulo) e encontrei rodrigo com mais alguém, tocando guitarra... ele me disse que aquela guitarra era algo indomado, que necessitava de força em seu manejo - e era justamente isso que a fazia ter aquele timbre tão bonito.

quarta-feira, janeiro 28, 2004

 
FONE (AMBI)DESTRO

Agora a pouco eu tava escutando o After Bathing At Baxter's (que, diga-se de passagem é muito melhor do que o incensado Surrealistic Pillow) do Jefferson Airplane aqui no trabalho. Foda é que tenho que ficar com apenas um dos fones no ouvido pra poder dar conta do telefone ou de alguém que me chamar. E, no caso de discos como este, elimina-se praticamente metade dos instrumentos que compõe as canções, pois antigamente a divisão dos canais era feita de forma que os instrumentos que estão de um "lado" não são escutados do outro. Se bem que às vezes é muito legal fazer essa experiência: certos efeitos que costumam passar despercebidos ganham um destaque impressionante, vocais tem a possibilidade de serem escutados "à capela"... você se sente meio que na mesa de som de um estúdio, tendo a possibilidade de escutar separadamente os canais. Por falar nisso, vi por esses dias (na GNT ou no Multishow, não lembro) um programa que destrincha um disco de alguma banda - quem estava na berlinda nesse dia era o Machine Head do Deep Purple. Muito bom, cada músico explicava detalhadamente desde o local da gravação até o efeito que havia usado em tal solo, quais as inspirações e tal... e, pô, tratando de DP, tudo transpira uma certa megalomania, como fica comprovado no documentário. Mas, mesmo assim, não há como não reconhecer que tratam-se de grandes músicos que deixaram verdadeiros clássicos, dos quais muitos estão presentes no disco citado.

segunda-feira, janeiro 26, 2004

 
VAI UM CHICLETINHO AÍ, FREGUÊS ?

estou com "it's my life" do talk talk (que deve ter sido uma das "one hit bands" oitentistas) na cabeça. tudo porque vi hoje pela manhã um clip do no doubt (ô bandinha sem sal) coverizando essa música - no qual a vocalista fica com uma cara de choro hilária do começo ao fim. o que mais gosto nela é da mudança de tom que ocorre na ponte que precede o refrão - totalmente imprevisível.

I've asked myself
How much do you
Commit yourself?


ah, o baixão do refrão também é bem legal.

 
LOTERIA

ontem fiz a prova do concurso do TRE lá na UNIVERSO. foram setenta questões, das quais metade eram de conhecimentos gerais (português/matemática/informática) e a outra metade de conhecimentos específicos (direito administrativo/constitucional/eleitoral). minha previsão de desempenho/nota era condizente com o tempo que dediquei a estudar o assunto: quase zero. entretanto notei um quê de generosidade por parte de quem elaborou a prova - generosidade com aqueles para quem seria humilhante "zerá-la" (estirpe na qual estaria certamente incluso). o gabarito sai agora de cinco horas - vamos ver se ganh... ops, passei no concurso.

quarta-feira, janeiro 21, 2004

 
meus olhos estão ardendo. meus pensamentos estão tão pouco ágeis quanto meus movimentos. ultimamente acho que nada vale mais apenas do que dormir.

terça-feira, janeiro 20, 2004

 
FILMES BONS NA GLOBO: MISSÃO IMPOSSÍVEL ?

ontem eu vi um pedaço de "missão impossível", aquele com Tampa de Crush - nesse filme, especificamente não há outra denominação possível para T. Cruise (valendo ressaltar que não se trata de um elogio). o filme é aquela mesma ladainha presente em 99% dos filmes assim chamados "de ação" norte-americanos - do que nem matrix conseguiu escapar. o mocinho invencível que detona todos os inimigos em horas de perseguições mirabolantes, tiroteios onde ele, quando (raramente) é atingido, costuma ser "de raspão". durante muito tempo de minha vida, esse tipo de película era de minha predileção, mas cara... hoje em dia eles me lembram aquele "modo de demonstração" que geralmente entra depois do menu inicial em jogos de videogame. nele, a galera tenta demonstrar mais ou menos como agir durante o jogo, e muitas vezes presume-se que, os que jogam na "gravação", sejam justamente aqueles que o criaram, pois sabem de todos os segredos e "malícias" - o que faz-nos até pensar que eles se auto-aplicam uma eterna "invencibilidade". porra... esses filmes de ação parecem com isso: que o mocinho pegou uma daquelas estrelinhas de mario bross., só que sem efeito temporário. tente jogar um jogo com invencibilidade e continues eternos e você entenderá o que digo. claro que há um estatuto teleológico nessa lógica da imortalidade. ao meu ver, não se pode atribuir o sucesso desses filmes totalmente às paranóias armamentistas, de necessidade de auto-defesa dos yankees e do consequente convencimento a outros povos disso... o mecanismo psíquico desses filmes é muito mais embaixo. mas, paciência... um pouquinho de conteúdo não faz mal a ninguém.

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mas nem tudo é lixo na grade televisiva. na rede globo aqui e acolá ainda passam bons filmes - só que tarde da noite. várias vezes surpreendi-me com pérolas que fogem do padrão "tela quente" de ser. o último exemplo ocorreu na semana passada (acho que na sexta): fui dormir cedo e acordei de madrugada com o filme "mistérios e paixões" , de david cronenberg, um de meus diretores favoritos, em cartaz no Corujão. o filme é uma espécie de alegoria da vida de william borroughs, 1914 - 1997 (o título original do filme é "the naked lunch", nome de um de seus livros), escritor da fase áurea da "beat generation", juntamente com Jack Kerouac e Allen Ginsberg (que são retratados no filme como os dois amigos do personagem principal). o clima alucinantemente pesado do filme é suavizado pelas cores chamativas, que de certa forma contrastam com a época em que o filme se passa (acho que possivelmente nos anos 40 ou 50), mas que retratam o estado psicológico do "eu-anti-lírico" totalmente junkie - que, diga-se de passagem, é pra lá de paranóico. enfim, tô com preguiça de descrever os muitos detalhes desse filme... vejam por vocês mesmos. esse post é apenas uma afirmação que nem tudo está perdido nos canais da televisão aberta. conselho de amigo: de preferência não ligue a televisão, mas se for ligar o faça depois das duas...

quinta-feira, janeiro 15, 2004

 
CONVOCAÇÃO AOS PSICONAUTAS

Há muito tempo tenho o projeto de traduzir o The Psychedelic Experience (livro escrito a três mãos por Timothy Leary, Ralph Metzner e Richard Alpert), que é uma espécie de guia, manual psicodélico baseado no Livro Tibetano dos Mortos. Pra quem não conhece essas figuras, são três papas da psicologia contemporânea não-ortodoxa, que ainda não tiveram seu valor devidamente reconhecido - assim como qualquer outro que não seja adepto do proibicionismo burro no que se refere ao tema psicoativos.

Quem quiser ter uma rápida (mas consistente) visão de todo o panorama cultural no qual essas figuras se inserem, eu recomendo a leitura do livro Flashbacks, de Timothy Leary (o único livro dele publicado aqui no Brasil), um de meus livros de cabeceira.

Depois eu falo mais sobre o assunto por aqui, mas o que eu queria mesmo é que as pessoas que tiverem o mínimo de entendimento da língua inglesa e um pouco de tempo livre (e disposição em se embrenhar pelo assunto) me ajudassem a traduzí-lo (cheguei a traduzir capengamente umas nove páginas, que, se vocês quiserem, posso enviar por e-mail para apreciação e possíveis correções).

Proponho um multirão psiconáutico, quem sabe para, futuramente até mesmo tentar promover ações que forçem os editores a publicarem as obras desses autores no mercado nacional. Por hora, acho que traduzirmos a obra citada tá de bom tamanho.

Quem se interessar pode me contatar pelo e-mail domingossaviop@hotmail.com

Atenciosamente,

LuSydDiamond
Presidente da Cosmorama Serviços de Psiconáutica LTDA.

"Turn on, Tune in, Drop Out".

quarta-feira, janeiro 14, 2004

 
CITAÇÕES

Na metodologia científica a citação (seja em nota de rodapé, intertextualmente ou na bibliografia) é um procedimento mais do que comum. Quem as lê sabe de que ponto o autor partiu para chegar em determinado conteúdo, havendo assim, a possibilidade de ampliação de nosso tão precipitado e parcial ponto de vista. muitas vezes descobrimos "fontes" que fazem jus à denominação - seus sucessores simplesmente bebem nela, e, alguns simplesmente falham feio ao tentar reproduzir o frescor daquelas águas...

De forma análoga, na música, gosto daquelas pessoas que declaram abertamente suas "influências" (excluindo-se aqui a perniciosidade do termo, que em certos casos apenas tenta enquadrar em categorias algo fluido como o som). Exemplo: no rock, do Nirvana eu parti para Black Sabbath, Sonic Youth, punk rock em geral, Velvet Underground... desses aí, separadamente fui explorando as respectivas influências, fazendo ligações, tecendo teias de identificações... até chegar no meu parco conhecimento atual sobre música (pop mais significativamente) - que, diga-se de passagem, ainda tem altos "buracos" (e que nunca será totalmente preenchido - nem as enciclopédias são capazes disso, pois pode-se descrever apenas uma parte do que é a música... e sua descrição não é ela). isso te dá o mínimo de senso crítico de saber quem é influenciado por quem e de constatar que, às vezes, melhor do que a "novidade" é beber direto nas chamadas fontes.

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Gostaria de falar aqui de pessoas que me influenciaram como o músico "amador" (no sentido de ter mais paixão pela coisa do que conhecimento efetivo) que sou, talvez até mais do que qualquer artista/banda de renome. tem aqueles com quem já toquei em banda e tal que acabaram me influenciando inevitavelmente. exemplos: rodrigo (que hoje toca com a má companhia entre outros), haymone (hoje do mellotrons), medinho (companheiro do pasárgada)... e tem outros com quem eu nunca cheguei a tocar em banda mas que exerceram também grande influência. Um exemplo dentro dessa categoria é Roberto Cientista. Pra mim trata-se uma figura lendária. Talvez eu simplesmente tenha ficado demasiado embasbacado na minha pré-adolescência com aquele verdadeiro "guitar-hero" (se bem que esse termo hoje virou sinônimo de mala). mas, enfim, o cara é um virtuose, mas um virtuose instintivo, daqueles que nunca chegaram a frequentar qualquer curso. me lembro como se fosse hoje de quando eu e o pessoal de minha primeira banda mostramos a ele uma de nossas simplórias composições... instrumental, diga-se de passagem. ao escutar, ele disse um "legal" meio complacente e soltou um "mas vocês não falaram que ela tinha um solo ?". solo ? como assim ? e essa parte da música: tom don don don don don... ? isso num é um solo ? "rapaz, isso é um riff". aaaahhhhhnnn. depois ele pediu que eu levasse qualquer música no violão. acho que toquei algo do black sabbath que foi totalmente perpassado por solos mirabolantes. roberto é um cara que tem uma coleção de vinis vastíssima no que se refere a rock (sua predileção é música pesada, mas encontra-se um kinks aqui, um mick ronson acolá...) e música erudita. na última vez em que falei com ele, ainda não tinha adotado o cd. era um verdadeiro rato de sebos. professor de história, sua cultura literária também era notável. lembro de uma feita em que estávamos jogando futebol (uma de minhas últimas tentativas nesse esporte). nos primeiros cinco minutos da partida eu já estava colocando os bofes pra fora e pedi pra sair. "profundissimamente hipocondríaco" comentei com ele no banco de reservas, e ele começou a citar augusto dos anjos aos borbotões. bem, nada mais condizente com aquele ser sempre vestido de preto.

terça-feira, janeiro 13, 2004

 
conta outra rapaz... essa estória de pai de família dedicado é muito sem sal. esse tal de domingos insiste em postar esses choramingos por aqui. vai procurar o que fazer ô sábados...

 
PAUSA PARA REFLEXÃO

Bem, estou tentando ler o que está nas entrelinhas da vitrine deste blog. Fica sempre a impressão de que em algum recôndito do meu cérebro está o que realmente importa ser falado/escrito, e que isto é prática rara. Pra mim esse lance de blog é algo meio emblemático da personalidade das pessoas, no sentido de que "o que se escreve/lê representa a maneira como tal pessoa encara a vida". Os livros pra mim nunca foram algo "fora da realidade", principalmente depois de minhas leituras adolescentes. Todas as minhas angústias, prazeres, metas, enfim, toda minha forma de encarar o mundo estava baseada numa forma literária particular de encarar o mundo. valorativamente. veja bem, aqui não entra qualquer questão de entender ou não as obras que eu lia em seu significado próprio. o que estou querendo dizer é que até o que eu tentava ler buscando aumentar o meu saber "enciclopédico" (e não entendia patavinas) influenciava-me de alguma forma. moldava minhas ações, minhas percepções. isso porque sempre se tira conclusões a respeito do que se lê. mesmo que elas sejam a confirmação de sua ignorância particular.

entro em blogs e vejo em demasia o retrato de minhas aflições adolescentes (e que de mal resolvidas prolongam-se pela "idade da razão"), de transpirar textualmente conflitos que vêm de várias leituras, sendo, eles mesmos, posturas estéticas perante a vida - na maioria das vezes algo meio mórbido pessimista, romântico decadentista... e de como esses conflitos permeiam os acontecimentos cotidianos. de como se olha com esse filtro escuro o sol de um lugar sujo e decadente, mas totalmente voltado para o "tropical" como recife.

vejo que essa necessidade de mostrar esses juízos de valor, de expô-los de alguma forma, seja em prosa, verso, acordes... essa necessidade no momento se despedaça pra mim quanto à sua urgência. acho que na verdade ela não cabe no momento mais em mim. talvez até essa fase volte de alguma forma diferente em outro momento de minha vida, já que o momento que vivo atualmente é de total dedicação à sustentação da família. simplesmente não tenho tempo pra alçar vôos por entre conceitos, palavras... talvez isso seja empobrecedor, no sentido de significar as coisas esteticamente, mas é o meu presente e tenho que lidar com ele. na verdade eu gostaria de acreditar que as situações turbulentas da vida servem como "experiência". Acho que não tenho tanta certeza dessa serventia, pois cada momento é diferente e na maioria das vezes não tem experiência que nos exima de grandes conflitos. talvez o segredo esteja na postura de encarar a vida e não nas situações específicas que ela traz.

 
dêem uma olhada em algumas de minhas heresias lá no foguete. devem ter muitas outras, mas essas foram as que saltaram à mente de primeira.

segunda-feira, janeiro 05, 2004

 
primeiríssima impressão de "here comes the idian", ao que me parece o trabalho mais recente do animal collective:

- puta que pariu. e eu achando que não ia conseguir escutar nada mais chapado do que o "spirit they're gone, spirit they're vanished"...

domingo, janeiro 04, 2004

 
SEÇÃO ROCOCÓ (ou QUESTINAMENTOS OS QUAIS VOCÊ NÃO DEVERIA ESTAR FAZENDO NUM COMEÇO DE ANO...)

SER PAI É: ter a infância no colo, ninando-a, acalentando-a... mesmo sendo ela o atestado de sua velhice ?

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